Muito se tenta, hoje em dia, conscientizar a população contra a violência às mulheres. É um trabalho árduo, muitas vezes revoltante, frente às agruras quase inacreditáveis que são vistas. Campanhas são feitas aos montes, bem como esta mesma, assim como a própria Lei Maria da penha, que pune aquele que agir com violência contra a mulher. A origem deste problema é distante, quase nebuloso, mas é importante que nos reportemos a eles, mesmo que de maneira rápida, para que pensemos no porquê de ainda hoje enfrentarmos este problema.
Como se sabe, a construção da sociedade ocidental é baseada no ponto de vista masculino. A mulher foi subjugada ao longo dos séculos, a ser aquela que apenas apoia as tarefas do homem, ou então que realiza tarefas “menos honrosas”, como o preparo da refeição e o cuidado dos filhos. Aos homens coube escrever a história, e isso tem consequências. Mas antes que alguém diga que não há mulheres que tenham realizado feitos importantes na história, bom, não precisa muito tempo para quebrar este argumento. O que sempre faltou foi espaço, facilidade e incentivo. Mas de onde vem isso?
Primeiramente, quando pensamos na dualidade homem/mulher, é normal associarmos, respectivamente, razão/emoção, força/delicadeza e outros antagonismos. O fato é que estas construções não são biológicas, quer dizer, não são características naturais dos seres, mas sim construções culturais construidas pela sociedade. E agora voltemos um pouco, a sociedade foi construída com base no olhar masculino, não é mesmo? Isso quer dizer que uma mulher que se identificasse com a razão e a força, por exemplo, características culturalmente identificadas com o universo masculino, fossem vistas como masculinizadas e, o pior de tudo, como uma ameaça à hegemonia masculina. Esta é uma das origens da miscigenação e, em consequência, da violência contra a mulher. Esta violência parte de uma ideia de “perda de poder”, como se alguém que lhe é subjugado tentasse se rebelar. É, inclusive, essa a origem da homofobia. No momento em que um homem rejeita estas características típicas do universo masculino, ele identifica-se, por consequência, com o universo feminino. E por que um homem gostaria de se identificar com o universo feminino-inferior, se é um varão-poderoso?
Pois é, parece absurdo pensar que são essas as ideias que estão por trás da violência contra a mulher, mas temos que entender que são ideias construídas ao longo dos séculos, e que é difícil mudar ideias tão profundamente arraigadas na sociedade. Mas é assim mesmo, com luta e visibilidade, que vamos mudando esta triste situação.
Comentários
Pedro
Bacana esse conteudo !
deivison
eu luto pelo fim da violencia contra os homens isso sim
mas ea violencia contra as mulheres?
eu quero mais que elas sofra e muito pra começar a criar
vergonha na cara e parar de ficar andando de roupa curta e parar de ir pro baile funk
da o rabo,
eu não tõ nem ai se as mulheres estão sofrendo nas mãos desses ladroes,estupradores,etc
quem manda elas se envolverem com esses tipos de homens?
mas
se fosse os homens apanhando e morrendo,
ninguem da valor,
então eu não tõ nehum pouco preocupado
com essas malditas desgraças de hoje em dia.
acessem
sexoprivilegios.blogspot.com
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