A violência contra é mulher é um problema antigo, e várias iniciativas governamentais têm tentado diminuir a incidência deste tipo de violência, que parece necessitar ser sempre colocado em pauta, a fim de evitar um aumento nos números estatísticos. Em 1993 foi criado no Brasil o Programa Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), um programa que visava aumentar o escopo de assistência governamental à mulher, alargando a relação anteriormente assistida entre mãe e filho. Com esta nova proposta, a assistência abrangeria, então, todas as etapas de vida da mulher.
No ano de 2008 foi divulgado o II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (II PNPM), em que foram ampliadas as categorias de assistência à mulher, principalmente em relação à igualdade e à justiça social. Outra preocupação vigente era diminuir a mortalidade materna e infantil ao longo da gravidez, parto e pós-parto. Bem como em relação ao aumento do oferecimento de exames de mamografia e da distribuição de pílulas anticoncepcionais.
Mesmo que pareça que tratarmos sobre a saúde da mulher é um assunto distante da violência masculina contra estas, as relações entre eles, na verdade, é bastante próxima, apenas vista por um prima diferente. Se levarmos em conta que a maioria, ainda hoje, das posições ocupadas nas câmaras legislativas são preenchidas por homens, vemos que estas iniciativas são na verdade uma tentativa de lutar contra anos de descaso em relação a estes tipos de serviços que dizem respeito ao universo feminino. São muitas as camadas de violência contra a mulher, não apenas a violência física, a mais explícita. E é contra todos os tipos que temos que lutar.
Bruna
Interessante.